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Vereadores articulam presidência da Câmara; Papy corre à frente

Pelo menos quatro apontaram que querem conduzir a Câmara, mas reconhecem que momento é de diálogo

Por Maristela Brunetto em 29/10/2024 às 14:01:55

Papy, Riverton, Coringa e Salém: vereadores se articulam de olho na presidência da Câmara (Fotos: Arquivo/ Câmara)

Na primeira sessão após o segundo turno que reelegeu Adriane Lopes como prefeita de Campo Grande, o debate que aqueceu a movimentação da Câmara de Vereadores da Capital, esta manhã (29), foi a definição do comando da Casa Legislativa para os próximos dois anos. Todos falam que é momento de diálogo em busca de uma coalização, mas pelo menos quatro já admitiram que têm interesse em presidir o Legislativo Municipal.

Os mais veterano, Jamal Salém (MDB), admite interesse e diz que agora "é a fase de cada um se apresentar como pré-candidato". Segundo ele, os reeleitos e os novatos vão se articular, uma vez que serão 15 novos, alguns já com trajetória anterior na Casa. Para ele, não haverá disputa, com a tendência de todos somarem na composição. Na visão de Salém, hoje nenhum nome está à frente.

O colega de partido, Júnior Coringa, também vai defender espaço na condução da Câmara. "Eu tô construindo, nós temos um tempo bom", argumenta. Ele diz que deve se articular com Salém para que somente um nome siga na formação de chapa.

Papy, um "parlamentar de construção", diz que todas as forças políticas deverão ser contempladas (Fotos: Henrique Kawaminami)

Papy, um "parlamentar de construção", diz que todas as forças políticas deverão ser contempladas (Fotos: Henrique Kawaminami)

Nos bastidores, a informação é de que Epaminondas Vicente Silva Neto, o Papy, do PSDB, partido que elegeu a maior bancada, estaria mais bem articulado. Ele reconhece o peso das lideranças de fora - no caso, a senadora Tereza Cristina, o governador Eduardo Riedel e a prefeita Adriane Lopes - mas analisa que as discussões internas darão o caminho da eleição.

"Eu me coloco como uma sugestão aos colegas", admite, afirmando ser um "parlamentar de construção", que buscará diálogo e uma coalização. Ele argumenta que deve ser formado um grupo de consenso, reunindo as diferentes forças políticas da Casa na Mesa Diretora. Papy analisa que os debates ideológicos que aparecem nos discursos não vão atrapalhar as articulações pela condução da Câmara, que deve ter representação de todas as correntes.

Professor Riverton, do partido da prefeita reeleita, ostenta ser o candidato da senadora Tereza Cristina (Fotos: Henrique Kawaminami)

Professor Riverton, do partido da prefeita reeleita, ostenta ser o candidato da senadora Tereza Cristina (Fotos: Henrique Kawaminami)

Candidato da Tereza - Riverton Francisco de Souza também se anuncia candidato e, como os demais, acredita que haverá consenso, para que os 29 vereadores não precisem escolher no voto. Mas ele aponta ter um predicado frente aos demais na ambição pela presidência da Câmara: "Sou candidato da senadora Tereza Cristina", mencionando a colega do PP, que foi considerada a grande vencedora das eleições municipais, ao empenhar apoio desde o começo ao nome de Adriane em chapa pura.

A escolha será em 2025, com a posse dos eleitos. Ate lá, a Casa segue conduzida pelo vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, PSB, que não pode tentar novo mandato de presidente.

Fonte: CAMPO GRANDE NEWS

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