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Hotel era usado como depósito de produtos contrabandeados em Dourados

Operação cumpri mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, sequestro de ativos financeiros e bens no valor de R$ 3 milhões

Por Thays Schneider em 23/10/2024 às 16:28:39

A operação deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal no hoje já havia recaído sobre o principal alvo na operação Fronteira Legal, deflagrada em novembro de 2021 (Foto PF)

A Polícia Federal deflagrou, em operação conjunta com a Receita Federal, nesta quarta-feira (23), a Operação Toque de Silêncio para cumprir mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, sequestro de ativos financeiros e bens no valor de R$ 3 milhões e o fechamento/suspensão de atividade econômica de um hotel utilizado como depósito e entreposto para logística de contrabando e descaminho na cidade de Dourados.

Hotel era usado como depósito de produtos contrabandeados em Dourados
Foram identificadas diversas pessoas presas em flagrantes devido ao fato de transportarem mercadorias que adentraram o território nacional de forma irregular (Foto PF)


A operação deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal no hoje já havia recaído sobre o principal alvo na operação Fronteira Legal, deflagrada em novembro de 2021. Com a profundidade das investigações foi identificado com precisão o modus operandi dos investigados que utilizavam o hotel de forma estável e permanente na reiteração e apoio aos crimes, bem como HUB/depósito/entreposto de mercadorias ilegais de origem Paraguaia.

Ainda se verificou que os investigados buscavam esquivar-se da ação policial/fiscal, evitando abordagens policiais ante a proteção constitucional do domicílio e também estabelecer a troca de "equipes" com divisão de tarefas e fracionamento do percurso, além da divisão da mercadoria de forma que, em caso de apreensão, essa não fosse perdida em sua totalidade.

Foram identificadas diversas pessoas presas em flagrantes devido ao fato de transportarem mercadorias que adentraram o território nacional de forma irregular, como cigarros, perfumes, eletrônicos, relógios, roupas, equipamentos para a pesca, essência de narguile, máquina de fazer aplicação de película de celular, dentre outras. Em depoimento, esses os suspeitos informaram que iriam armazenar seus produtos no "hotel" objeto dessa ação e muitos deles ratificaram a participação efetiva do sócio proprietário.

Fonte: Diário Digital

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