Através da chamada "Pauta Concentrada em Procedimentos de Precatórios", os acordos fechados nos mutirões que são feitos há pouco mais de um ano já geraram economia milionária para o Estado de Mato Grosso do Sul.
Feitos pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e da Justiça Restaurativa (Nupemec), que mais recente fechou a nona edição do programa, os Mutirões dos Precatórios tem mostrado números nessas audiências de conciliação para fins de enquadramento no limite da requisição de pequeno valor.
Somente nesse 9º Mutirão - agenda especial aprovada pelo coordenador-geral do Núcleo, Des. Vilson Bertelli - segundo balanço divulgado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), o percentual de acordos fechados entre os dias 16 e 17 de setembro beirou 95%.
Conforme os números, das 46 audiências realizadas, houve concordância entre as partes em 43 delas e apenas três não fecharam negócio, resultando em um índice de exatos 93,47% de acordos positivos.
Durante esse período de 14 meses, da 1ª edição feita julho de 2023, a Pauta Concentrada já registrou 570 acordos entre as partes, que em números absolutos significam economia de mais de R$ 1,5 milhão para MS.
Conforme o Tribunal de Justiça, sob a presidência do Des. Sérgio Fernandes Martins, essa agenda especial mostra o compromisso do órgão com a promoção da conciliação e solução consensual de conflitos.
Com isso, os mutirões se destacam por agilizar esses pagamentos de precatórios, garantindo que as partes saiam satisfeitas já que, por exemplo, há o prazo de até 60 dias para depositar o valor, caso a audiência termine em acordo e devedor não tenha recursos.
Capacitados e com o apoio do Departamento de Precatórios, essas audiências do Núcleo são presididas pelos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
Flexíveis, as audiências podem acontecer tanto presenciais, feitas no prédio do próprio Nupemec - que fica no bairro Chácara Cachoeira, na Capital -; como também na modalidade virtual, caso haja necessidade.
**(Com assessoria)
Fonte: Correio do Estado