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Rose Modesto vai à Polícia Federal denunciar fakes news e ataques sofridos em redes sociais

Nesta semana, candidata à prefeitura de Campo Grande teve pedido na justiça deferido para retirada de fake news

Por Mariane Chianezi em 04/09/2024 às 12:53:17

(Nathália Alcântara- arquivo Midiamax)

Após ter pedido deferido na Justiça Eleitoral para retirada de fake news divulgada em jornal de notícias em Mato Grosso do Sul, Rose Modesto (União Brasil) foi até a sede da Polícia Federal em Campo Grande nesta quarta-feira (4) para denunciar novos ataques sofridos em grupos de redes sociais.

Conforme divulgado pela candidata, mensagens difundidas pelo WhatsApp são "mentiras montadas para atacar sua honra". Em sua página oficial no Instagram, a ex-superintendente da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) registrou a ida até o órgão federal.

"Estive na Polícia Federal para denunciar uma rede de fake news e mentiras montada pra atacar a minha honra. Não querem deixar a vontade do povo prevalecer, e para isso, estão fazendo de tudo, até cometendo crimes. O lado bom disso é que Campo Grande sabe que eu sou ficha limpa. Tenho uma vida inteira de respeito às pessoas", disse.

Por fim, a candidata do União Brasil afirmou que vai denunciar um a um que promover mentiras. "Você [que dissemina fake news] vai enfrentar a Justiça", afirmou.

Justiça determina retirada de fake news

A Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul determinou na última segunda-feira (2) que um jornal do Estado retire postagem patrocinada com fake news contra a candidata à prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto (União Brasil). A publicação da decisão consta no mural do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral).

Conforme o documento, a defesa da Coligação Unidos Por Campo Grande pontuou que o Jornal A Tribuna News, em reportagem, copiando de outros links, teria acrescentado notícia falsa, no sentido de que a candidata teria votado a favor do aumento do valor destinado ao fundo eleitoral. Em seguida, impulsionou a notícia nas redes sociais para ter mais alcance, "gerando propaganda negativa, inverídica e impulsionada", descreve.

A defesa levou detalhes da votação ao juiz, onde mostra que a candidata Rose Modesto, quando deputada, não votou a favor de tal proposta, mas, pelo contrário, que votou contra a proposta e pediu liminar.

"Tem-se aqui o tema "notícia falsa" – fake news, gerando publicidade negativa à candidata e impulsionada. Se a veracidade do alegado se confirmar, evidentemente que o representado terá infringido a legislação eleitoral e poderá sujeitar-se às respectivas sanções. Os documentos que acompanham a petição inicial, dentro do que o momento permite, fazem crer que a votação ocorreu como alega o representante", descreve o juiz David de Oliveira Gomes Filho.

Diante dos fatos, o magistrado da 53ª Zona Eleitoral deferiu, parcialmente, o pedido da coligação para determinar que o jornal suspensa imediatamente o impulsionamento até a decisão definitiva e determinar que retire imediatamente da matéria postada a parte em que informa que a votação da candidata Rose Modesto teria sido favorável ao aumento do fundo eleitoral.

"O descumprimento da determinação importará na alicação da multa prevista para propaganda eleitoral irregular (art. 57-D, parágrafo segundo da Lei 9.504/97 – R$ 5.000,00 a R$ 30.000,00) se procedente o pedido ao final", destaca o juiz.

Fonte: Mídiamax

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