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Polícia mira em 'gangue' de mulheres que aplicou golpes de mais de R$ 320 mil na Capital

Elas eram especialistas em usar documentos falsos para enganar comerciantes em Campo Grande

Por Brenda Assis em 16/04/2025 às 11:12:11

(Foto: Divulgação)

Após vĂĄrios comerciantes serem vĂ­tima de estelionato em Campo Grande, a PolĂ­cia Civil deflagrou a "Operação Ficta Persona" durante as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (16).

Até o presente momento foram identificadas 8 lojistas, vĂ­timas do grupo criminoso, que juntas, arcam com um prejuĂ­zo estimado de R$ 320 mil reais.

Conforme as informações policias, as investigações tiveram inĂ­cio visando apurar os crimes de estelionato e associação criminosa, após diversas vĂ­timas relatarem prejuĂ­zos significativos causados por mulheres, que se apresentavam como vendedoras em sistema de consignação, apresentando documentações falsas para iludir as pessoas, se apropriando de uma quantidade de mercadorias, entre elas semijoias e lingeries.

Diante dos fatos, foi realizada anĂĄlise criminal, constatando tratar-se de uma associação criminosa especializada, dado o modus operandi das suspeitas. Durante os 4 meses de investigação, os policiais conseguiram identificar seis suspeitas, havendo indĂ­cios da participação de outros indivĂ­duos.

Foi então feita a solicitação de 7 mandados de busca e apreensão nas residĂȘncias identificadas, para levantar mais elementos probatórios sobre os crimes.

Durante as investigações, uma das suspeitas, de 31 anos, chegou a ser presa em flagrante tentando aplicar o golpe em uma lojista de Campo Grande, no Ășltimo dia 13 de março, momento em que confessou ter utilizado 3 documentos falsificados para prĂĄtica de diversos crimes na Capital.

A operação contou com o apoio da 2ÂȘ DP, 6ÂȘ DP, e GOI, todos integrantes do Departamento de PolĂ­cia da Capital.

O nome da operação, "Ficta Persona", tem origem no latim, traduzindo-se como "pessoa fictĂ­cia" ou "identidade simulada". A expressão remete à ideia de uma pessoa construĂ­da artificialmente, mediante a utilização de documentos falseados, visando induzir as vĂ­timas ao erro, que, acreditando nas informações repassadas, entregavam as mercadorias as suspeitas.

Fonte: JD1

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