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Reforma administrativa traz R$ 200 milhões em economia para 2025, diz Adriane Lopes

Prefeita de Campo Grande disse que a economia será nas folhas de pagamento e despesas

Por Dândara Genelhú, Schimene Weber em 12/12/2024 às 18:36:53

Adriane Lopes participou de sessão solene na Câmara de Campo Grande (Helder Carvalho, Midiamax)

Aprovada na Câmara de Campo Grande, a reforma administrativa vai gerar R$ 200 milhões em economia para o município em 2025. Ao Jornal Midiamax nesta quinta-feira (12), a prefeita Adriane Lopes (PP) explicou os impactos das mudanças para o próximo exercício.

"Nós vamos economizar em custeio, folha de pagamento e despesas, mais de 200 milhões no próximo ano, para reinvestir na cidade", disse Adriane. A prefeita de Campo Grande já havia afirmado a intenção de reduzir 30% dos custos do Executivo.

Assim, disse que haverá cortes no pessoal e consequentemente, nos comissionados. Contudo, afirmou que "hoje os comissionados não são problema da folha de pagamento da prefeitura".

Isso porque, segundo a prefeita, representam 5% da folha de pagamento. "O número de comissionados hoje é baixo e para o ano que vem, nesse corte, com certeza, a gente vai ter um ajuste. Claro, esse ajuste vai trazer um fôlego", disse.

Adriane explicou que os cortes serão determinados "por equipes técnicas, que vão assumindo a secretaria a partir de janeiro do ano que vem".

Destino das economias

Com os R$ 200 milhões que deverão ser economizados, a Prefeitura deverá investir em projetos do município. "Para fazer com que os serviços prestados pela prefeitura sejam de qualidade, como através de tecnologia e inovação dentro da máquina pública e também nos avanços que a população tem cobrado nos bairros", disse a prefeita.

Por fim, esclareceu que as mudanças serão sentidas diretamente pela população. "Nós vamos investir em equipamentos, trazendo para os servidores, otimizando o tempo, os resultados", informou.

Reforma administrativa em andamento

No dia 5 de dezembro, a prefeita Adriane Lopes (PP), encaminhou projeto de lei que determina reforma administrativa do Executivo, para os vereadores analisarem.

Conforme a proposta, a Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais fica responsável pela Fundação Municipal de Esportes e a Agência Municipal de Transporte e Trânsito.

A Secretaria Especial da Casa Civil ficará responsável pela Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, além da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos.

A Secretaria Municipal de Fazenda ficará responsável pelo Instituto Municipal de Previdência Social.

Já a Secretaria Municipal de Administração e Inovação compreenderá a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação;

Por último, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana contemplará a Fundação Social do Trabalho de Campo Grande.

Fonte: Mídiamax

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