Aprovada na Câmara de Campo Grande, a reforma administrativa vai gerar R$ 200 milhões em economia para o município em 2025. Ao Jornal Midiamax nesta quinta-feira (12), a prefeita Adriane Lopes (PP) explicou os impactos das mudanças para o próximo exercício.
"Nós vamos economizar em custeio, folha de pagamento e despesas, mais de 200 milhões no próximo ano, para reinvestir na cidade", disse Adriane. A prefeita de Campo Grande já havia afirmado a intenção de reduzir 30% dos custos do Executivo.
Assim, disse que haverá cortes no pessoal e consequentemente, nos comissionados. Contudo, afirmou que "hoje os comissionados não são problema da folha de pagamento da prefeitura".
Isso porque, segundo a prefeita, representam 5% da folha de pagamento. "O número de comissionados hoje é baixo e para o ano que vem, nesse corte, com certeza, a gente vai ter um ajuste. Claro, esse ajuste vai trazer um fôlego", disse.
Adriane explicou que os cortes serão determinados "por equipes técnicas, que vão assumindo a secretaria a partir de janeiro do ano que vem".
Com os R$ 200 milhões que deverão ser economizados, a Prefeitura deverá investir em projetos do município. "Para fazer com que os serviços prestados pela prefeitura sejam de qualidade, como através de tecnologia e inovação dentro da máquina pública e também nos avanços que a população tem cobrado nos bairros", disse a prefeita.
Por fim, esclareceu que as mudanças serão sentidas diretamente pela população. "Nós vamos investir em equipamentos, trazendo para os servidores, otimizando o tempo, os resultados", informou.
No dia 5 de dezembro, a prefeita Adriane Lopes (PP), encaminhou projeto de lei que determina reforma administrativa do Executivo, para os vereadores analisarem.
Conforme a proposta, a Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais fica responsável pela Fundação Municipal de Esportes e a Agência Municipal de Transporte e Trânsito.
A Secretaria Especial da Casa Civil ficará responsável pela Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, além da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos.
A Secretaria Municipal de Fazenda ficará responsável pelo Instituto Municipal de Previdência Social.
Já a Secretaria Municipal de Administração e Inovação compreenderá a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação;
Por último, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana contemplará a Fundação Social do Trabalho de Campo Grande.
Fonte: Mídiamax